Eu seguia com minha alma cambaleante e com minha crença
cada vez mais fragilizada no amor. A pilha de ilusões que me mantinha de pé vez
ou outra se reabastecia de sonhos e suspiros quando tropeçava naqueles velhos
filmes e livros e músicas que me faziam acreditar no sim e no encontro e no
verso a despeito de toda a rebeldia da liberdade que eu fingia desejar. Só
fingia. Não queria ser assim tão livre.